COMO SOBREVIVER E SE MANTER NA
PROFISSÃO DE ENGENHARIA CIVIL, NO BRASIL. EXPERIÊNCIAS E DICAS PARA ALUNOS E
PROFISSIONAIS.
Ribeirão
Preto, Outubro de 2018.
Amigos e
Amigas;
Estamos
felizes de completarmos nossos 36 anos de exercício profissional no ramo da
engenharia brasileira, ora inicialmente como especialistas em dimensionamento e
cálculo estrutural de diversas estruturas em madeira, concreto armado, concreto
protendido, estruturas metálicas, estruturas de obras de artes (pontes,
viadutos, túneis) e bem como, a alvenaria estrutural, onde começamos de maneira
pioneira em 1980 com a construção de 13 edifícios no município de Ribeirão
Preto, SP.
Após,
realizamos outras especializações necessárias para a gestão de obras, gestão de
compras, gestão de canteiros e empreendimentos, com cursos técnicos em
Administração de Empresas através do SENAC, SP.
Também fomos
pioneiros na utilização de programação de computadores, com o domínio do FORTRAN,
COBOL2, BASIC e demais programas. Assim, atualmente os profissionais que
fazem esse trabalho estão ligados à Ciência da Computação e ou a TI –
Tecnologias da Informação. Assim, desenvolvemos nossos próprios programas para
dimensionamento de estruturas em geral, fundações, muros de arrimo, etc.
Experimentamos vários softwares nacionais iniciais, como os da AltoQi
– PROVIGA – PROINFRA – PROPILAR dentre outros, ainda sob uma plataforma DOS
não muito amigável.
Percebemos
que precisávamos quebrar alguns paradigmas profissionais e de nossa atuação.
Assim, através da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar,
realizamos nossa primeira pós-graduação “latu sensu” em Engenharia
Urbana, um desafio para nós engenheiros civis em lidar com questões de
sociologia urbana, políticas públicas, planejamento urbano das cidades, uso e
ocupação do solo, dentre outras.
A partir
desse momento, nosso horizonte de visão e exercício profissional teve uma
gigantesca ampliação, ou seja, passamos a trabalhar com questões urbanas, com
complexidades da engenharia de tráfego, do funcionamento das cidades, do seu
planejamento urbano e de transportes, bem como, em formular planos diretores.
Nossa primeira grande experiência ocorreu justamente na chefia de divisão de
engenharia na gestão da cidade de Ribeirão Preto, em 1997 a 2000.
Após, vários
desafios em outras localidades e cidades situadas em vários estados
brasileiros, quebramos mais um importante paradigma, ou seja, cursar uma
pós-graduação “strictu sensu” em mestrado em Engenharia Urbana, junto ao
PPGEU da UFSCar, em São Carlos. Ainda, tivemos bolsa CAPES, onde o contrato
exigia nossa dedicação exclusiva à vida acadêmica e de pesquisas, bem como, no
exercício da docência, ministrando aulas junto ao curso do DECiv – Engenharia
Civil (2002 a 2004).
Desafios e
novos paradigmas profissionais, pesquisador, visão científica nas
informações e fundamentos, sempre com perguntas e mais perguntas, para
serem respondidas através da mitigação, da apuração com rigor da ciência.
Tivemos
nesses anos junto a UFSCar, aprendizados jamais planejados e bem como,
quebramos nossa inexperiência junto a transmitir conhecimento, ministrando
aulas, seminários, congressos de forma oral e escrita.
Desta feita,
nossa compreensão da cidade fora aperfeiçoada em área do Saneamento Básico,
Transportes Urbanos, Planejamento Urbano, SIG/GIS, Geologia de Engenharia,
Drenagem Urbana e as Bacias Hidrográficas, entendendo melhor as causas das
enchentes urbanas, Hidráulica e Hidrologia com uso de dados pluviais, e melhor
dimensionar a necessária vazão em m³/s e as seções dos canais e cursos dos
córregos e rios urbanos.
Realizamos
pesquisas em retardamento de águas de chuvas no lote e nos loteamentos, visando
retardar a velocidade que elas estavam chegando aos corpos d’água. Atualmente
temos uma vasta legislação moderna que tem por objetivo preservar o nosso MEIO
AMBIENTE.
Preocupações
ambientais, nos projetos, nos novos bairros e empreendimentos, tornaram-se
obrigatórias aos profissionais de engenharia civil. Além disso, um novo
paradigma estava sendo quebrado e modificado, com os procedimentos de
realização de novos bairros, com estudos especializados através de equipes
multidisciplinares.
Planos
Diretores, Estatuto das Cidades, fizeram um grande divisor de metodologias de
projeto das cidades. Assim, foram criados diversos instrumentos urbanísticos, e
estudos, como o EIV – Estudos de Impactos de Vizinhança, EIA –
Estudos de Impactos ao Meio Ambiente; RIMA – Relatório de Impactos ao
Meio Ambiente, mitigando e propondo soluções e medidas compensatórias para
os PASSIVOS AMBIENTAIS existentes e gerados por instalações de novos
empreendimentos habitacionais, comerciais e industriais.
Trabalho em
equipes de diferentes profissionais e suas áreas, porém com o mesmo objetivo de garantir a melhoria da qualidade de vida
nas cidades brasileiras, bem como, em responsabilizar os empreendedores em
prover a infraestrutura urbana necessária para o novo bairro, edifício,
shopping center, etc, com os custos de oferecer os lotes totalmente urbanizados
com infraestrutura urbana necessária a garantir a qualidade de vida no meio
urbano e rural, bem como a sustentabilidade e a mobilidade urbana, transportes,
deslocamentos e acessibilidade planejada.
Novamente,
assumimos funções de gestão pública de cidades no Brasil, com mais anos e anos
vivendo no planejamento urbano, em operações urbanas viárias, nos projetos de
macro e micro drenagem urbana, em mensurar e quantificar os pontos de conflito
no sistema viário, visando através de pesquisas e dados científicos, inibir a
ocorrência de acidentes viários, e com isso, diminuir o número de pessoas
feridas e ou com morte ocorrida nos sistemas viários urbanos, rodoviários e
rurais.
Centenas de
obras que foram acompanhadas, projetos e trabalho em equipes multidisciplinares
em comissões junto às secretarias municipais de planejamento urbano, como o COMUR
– Conselho Municipal de Urbanismo; CONTURP – Conselho Municipal de
Turismo Municipal, e demais conselhos.
Participando
do CCU – Comissão de Controle Urbanístico, o exercício real do trabalho
de equipes multidisciplinares para as análises dos estudos apresentados por
empreendedores, construtoras, em novos bairros, condomínios horizontais e
verticais, exigindo correções e modificações nas propostas dos passivos gerados
e suas medidas compensatórias, corretivas, através de resoluções oficiais,
públicas, transparente com os munícipes através da publicação oficial no DOM
(Diário Oficial do Município).
Outros
instrumentos foram criados para o compromisso de quem iria empreender, e suas
responsabilidades em mitigação e compensação dos passivos e problemas
estudados, com o uso do TAC – Termo de Ajuste e Conduta, documento esse
também, realizado e com a devida publicidade pública, com publicação no DOM.
Participamos
do planejamento urbano das cidades, com o
crescimento de milhares de novos habitantes e munícipes, provendo os serviços
necessários de infraestrutura urbana. Essa experiência nos remeteu a novos
paradigmas nos estudos e tempo para ser aplicados na concepção de novos
empreendimentos habitacionais urbanos, horizontais e ou verticais, comerciais,
industriais e logísticos (intermodais e integração de modais, temporais e
pontuais, no meio urbano).
Com anos de
experiência junto a CCU, os PGV/PGT (Pólos Geradores de Tráfego,
Viagem), saímos do poder público e gestão das cidades, para o lado dos
empreendedores e investidores em seus novos projetos.
O
planejamento das obras, e empreendimentos, ganhou mais tempo em seu
planejamento, experimentação dos trabalhos de equipes multidisciplinares ainda
no espaço empresarial, onde gestores de projetos e gestores de equipes de
profissionais de múltiplos conhecimentos tiveram mais tempo no pensar e
planejar, ou seja, para evitar retrabalhos e ou problemas que não foram
estudados e possíveis prejuízos para as obras imobiliárias em si.
Nesses anos
tivemos contato com os erros praticados nos canteiros de obras, nos
desperdícios de materiais e de mão de obra, bem como, na baixa produtividade
apresentada nos canteiros brasileiros da indústria da construção civil.
Estávamos novamente diante da necessidade de quebrar antigos paradigmas nos
canteiros de obras, nas metodologias de execução das obras em sua grande
maioria, apresentando atrasos conceituais e tecnológicos.
Novamente,
estivemos cursando mais uma pós-graduação latu sensu, especificamente no DECiv
– Departamento de Engenharia Civil, na UFSCar (2013 a 2014), visando
estudar e ter o entendimento necessário para melhorar a produtividade nos
canteiros brasileiros, diminuição dos desperdícios em geral com insumos,
matérias primas e mão de obra, e como consequência diminuir custos de produção
desse importante setor nacional.
Novos
paradigmas foram criados para nossa atuação no setor da engenharia civil e na
produção de unidades habitacionais, comerciais e industriais. Um deles,
transformar o canteiro de obras em locais de montagem, e não como ocorre na
maioria, onde os canteiros são locais de moldagem das obras.
A
INDUSTRIALIZAÇÃO do setor da construção civil se faz necessária, visando ter no canteiro de obras, o conceito de chão de fábrica, ou
seja, uma revolução total na maneira de produção da construção brasileira de
obras em geral.
Passamos a
trabalhar ora nos estudos e propostas iniciais, na concepção dos projetos
preliminares, arquitetônicos, estruturais (conciliação de hidráulica, elétrica,
fundações, elevadores, prumadas, instalações de combate a incêndio, dados,
telefonia, automação, novas tecnologias), do lado do empreendedor, e do lado do
poder público, no acompanhamento dos estudos junto às várias comissões e
aprovações em diferentes órgãos públicos, para aprovação dos projetos, do
cumprimento dos TAC, EIV, EIA, RIMA, PGT, dentre outros.
Como
resultado, participamos de projetos altamente desafiadores, como em implantar
empreendimentos residenciais em áreas urbanas que foram destruídas em sua fauna
e flora, bem como em áreas degradadas por terem sido locais de aterros
sanitários, destinos do lixo urbano das populações anteriores dos
municípios.
Um dos nossos
clientes teve a satisfação de apresentar como um dos estudos de caso, projetos
e estudos por nós desenvolvidos juntamente com as equipes de profissionais de
múltiplas áreas do conhecimento científico, resultando um empreendimento com
soluções de recuperação ambiental, reflorestamento das antigas florestas
locais, recuperação da fauna e flora, da não contaminação dos aquíferos de
importância internacional – Aquífero Guarani – reciclagem de 100% dos resíduos
sólidos das fases de construção civil, reciclagem e reutilização de 100% do
lixo doméstico produzido para os novos moradores no empreendimento RESERVA
REAL.
População
prevista entre 9.000 a 10.000 habitantes, que precisam ter toda a
infraestrutura urbana a sua disposição, ter sua mobilidade urbana e acesso aos
vários locais do espaço urbano e rural do município.
A
disponibilidade do transporte coletivo urbano, dos serviços educacionais e de
saúde, acessibilidade, mobilidade urbana, serviços sociais, áreas de lazer e
parques, ciclovias, áreas recreativas no interior do empreendimento, e
equilíbrio ambiental, ou seja, na linha da ONU buscando a SUSTENTABILIDADE
do Planeta.
Desde 2016,
estamos novamente quebrando nossos paradigmas, ou seja, modificando a visão e
metodologias em projetar, repensar, INOVAR e propor novas soluções e
modificações na gestão de projetos e equipes multidisciplinares.
Uma nova
maneira de envolver os participantes em novos paradigmas visando incrementar
novas tecnologias e simplificação, melhoria dos projetos e qualidade no ambiente
construído, provendo mais qualidade de vida, com geração mínima de resíduos
sólidos e de lixo doméstico urbano, reciclagem em geral, compostagens
mecanizadas, reaproveitamento de todos os insumos e materiais no próprio local
do empreendimento, visão da SMART CITIES, visão de sustentabilidade do
planeta.
Entre os
novos paradigmas da engenharia no Brasil, a indústria da construção civil para
2018 a 2020, os profissionais do setor deverão rever os atrasos, os
desperdícios, os altos custos de produção tipo manufatura individual, e ainda,
os atrasos conceituais e tecnológicos que estão comprometendo a produtividade
do setor.
Até 2020, os
setores profissionais deverão traçar novas políticas públicas para modificar o
atual atraso conceitual já mencionado. Os setores, que deverão ser envolvidos
nas novas propostas deverão atuar direta e ou indiretamente no mercado da
construção civil brasileira.
Conforme
nosso planejamento estratégico, realizado pelo nosso escritório ENGEFROM
ENGENHARIA, as novas propostas em criar novas políticas públicas para o
setor, deverão envolver toda a cadeia produtiva.
Assim, temos
como identificar os (i) fornecedores de insumos; (ii) matérias de
construção em geral, (iii) prestadores de serviços; (iv) empresas de
equipamentos, elevadores, gruas, escoramentos, balancins; (v) bancos e
financeiras (financiamento do empreendimento); (vi) corretores de imóveis e
vendedores em geral; (vii) sindicatos da construção civil das empresas SINDUSCON;
(viii) conselhos regionais de engenharia nos estados CREA; (ix)
associações de classe de profissionais; (x) associações comerciais e
industriais nos municípios, suas federações e confederações; (xi) órgãos
normativos brasileiros, como associações brasileira de normas técnicas ABNT;
(xii) secretarias municipais de obras públicas e particulares, secretarias
estaduais e ministérios federais envolvidos com a regulamentação do setor e
fiscalização trabalhista, normas de segurança; (xiii) sociedade civil
organizada, ONG no setor, entidades e OCIP, e demais envolvidos.
Quanto maior
for o envolvimento dos profissionais atuantes em diversos setores econômicos
que estão ligados de maneira direta e ou indiretamente, melhores serão os
resultados das discussões e das propostas formuladas, ou seja, uma sociedade
discutindo como resolver seus problemas e gargalos econômicos, produtivos,
tecnológicos e políticos.
As propostas
deverão caminhar no sentido de mudanças em assuntos de política nacional, para
a indústria da construção civil brasileira, ou seja, deverão abranger políticas
que visem simplificar o sistema produtivo, tirando entraves burocráticos,
impostos, taxas, tributos e contribuições incidentes em toda cadeia produtiva,
bem como, indicar como aumentar a produtividade com novas maneiras de gestão da
indústria nacional da construção civil.
Avanços
tecnológicos passam a pertencer a discussão imediata até 2020, e com o objetivo de prover inovações e modificações culturais na
maneira da produção de unidades habitacionais, comerciais, industriais no país.
Ainda, a industrialização do setor deverá abranger tecnologias, onde se
produzam como exemplo, banheiros em escala industrial, para serem colocados
prontos nos canteiros de obras.
Estruturas
de concreto protendido, vigas, lajes pré-fabricadas e com protensão, deverão
vislumbrar a montagem das estruturas no canteiro em dias, ou seja, realizando a
produção industrializada dessas estruturas como escala industrial, com
controles de qualidade e produtividade em chão de fábrica. Os canteiros, locais
apenas de montagem dessas estruturas.
As
peculiares situações da construção no Brasil, nos remetem a um grosseiro
paralelo inicial, em dizer da era da indústria 4.0. A mão de obra deverá
passar por qualificação profissional, por melhoria de sua formação escolar para
ter capacidade de entendimento de operação de equipamentos e máquinas
complexas, que deverão ser utilizadas para a melhoria substancial da construção
civil no Brasil.
As novas
políticas públicas deverão ser propostas para a nação brasileira, em
audiências públicas, para a compreensão da sociedade das necessidades de
mudanças, adequações e mudanças de paradigmas no setor da construção
civil.
Também,
deverá tratar de abolir a construção civil como propaganda de governos sobre o
aumento ou não de carteiras assinadas, ou seja, a mão de obra desqualificada
que poderá ou não ser absorvida pela construção civil, números apenas para as
estatísticas de governos e suas políticas populistas.
Nesse
período nossos trabalhos, serviços e estudos, além de prover as demandas de
serviços e obras, produção de unidades habitacionais, comerciais, industriais,
terá também como propósito compor uma equipe interna, para realizar a
coordenação dos trabalhos a serem realizados, bem como, em fomentar que todos os
envolvidos se comprometam em participar e produzir novas soluções, novas
políticas públicas para o setor da construção civil no país.
O nosso
escritório ENGEFROM ENGENHARIA, irá prover e sugerir modificações na
maneira comercial da venda de imóveis novos, reformas, e negócios imobiliários.
Dentre
alguns exemplos que teremos como propostas, visando a melhoria da produtividade, da eficiência, da melhoria da
qualidade dos ambientes construídos e na melhoria da qualidade dos produtos,
enumeramos algumas de nossas propostas a serem implementadas, a saber:
i. Não vender nenhum imóvel na planta, ou seja, apenas existir a venda de
produtos que estão devidamente prontos, acabando com a venda antecipada à
construção dos empreendimentos no Brasil;
ii. Os imóveis residenciais, lotes residenciais, lotes comerciais, lotes
industriais e de logística, deverão também ser vendidos após a conclusão total
das obrigações dos empreendedores em prover a infraestrutura urbana necessária
para a construção por parte dos compradores finais;
iii. Imóveis vendidos como lotes, ou seja, apenas os terrenos, terão como
recursos oriundos de poupança própria dos cidadãos, empresas e investidores,
para a construção de novas residências, novas instalações comerciais,
industriais e logísticas em geral;
iv. A venda por empresas construtoras, engenheiros, construtores
particulares, cooperativas de construção, de unidades residenciais, comerciais,
industriais e de logística, poderão ser comercializadas de forma financiada,
sendo o agente financeiro o provedor dos recursos pelo pagamento do imóvel
pronto, com o formato de HIPOTECAS com garantia do próprio imóvel, cujos
recursos sejam oriundos de capital desses agentes financeiros, de capitais
privados, de bancos privados, sem o uso de dinheiro público brasileiro;
v. O Brasil, não deverá incluir bancos oficiais e dinheiro dos cofres
públicos, para financiar investimentos de interesses privados, ou seja, os
recursos financeiros deverão ser de origem distinta do dinheiro público da
nação brasileira;
vi. Os riscos, valores investidos, taxas de juros e de retorno, capitais de
financiamento para essas obras deverão ser providos por capital privado apenas,
não colocando dinheiro público da nação, nesse mercado imobiliário da
construção civil no Brasil;
vii.
Os registros e taxas, impostos e tributos serão
inseridos apenas sobre os valores apurados como lucro operacional, não
incidindo sobre todas as etapas de produção, das partes e fases dos cronogramas
de implantação do imóvel fabricado de maneira industrializada, e apenas montado
no local contratado;
viii.
Os impostos serão cobrados uma única vez, de forma
de percentuais sobre o lucro líquido dos fabricantes e construtoras, e
recolhidos para as Secretarias Estaduais e Municipais de Fazenda, pois os
mesmos estarão em domínio dos estados e municípios de acordo com nossa
república federativa;
ix. Caberá para a UNIÃO, a cobrança de impostos previstos no inciso viii,
apenas em locais de domínio territorial da União, ou seja, conforme a
localização das construções no território brasileiro, e também, com a cobrança
incidindo apenas sobre o lucro obtido na produção do produto, imóvel.
Obs. Propostas de inteiro teor propostas por este profissional de
engenharia, Engº José Antonio S. Gonçalves, com o objetivo de propor
modificações nas nossas políticas públicas, bem como na necessária atualização
e adequação da legislação brasileira, que rege os temas imobiliários,
construção civil, direito à propriedade, uso e ocupação do solo urbano,
planejamento urbano, construção de habitações para nossa população aplicando
princípios sustentáveis e inovações para a melhoria da qualidade de vida de nossa
população brasileira. As nossas experiências estão baseadas em conhecimentos
adquiridos em trabalhos em multiplataformas, ora em canteiros de obras, ora em
planejamento urbano e de transportes nas cidades, ora na participação de
equipes multidisciplinares. A visão da engenharia civil e engenharia urbana
deverá ser ampliada, com a participação dessa experiência na formação dos
alunos nos cursos de engenharia no Brasil. Não podemos jogar fora conhecimentos
adquiridos e saberes de milhares de profissionais, que não têm um canal
adequado para transmitir esses conhecimentos para os alunos em fase acadêmica.
Assim, além de mudanças nas concepções de projetar, de planejar novos
empreendimentos, são necessárias modificações junto ao MEC sobre as grades
curriculares do ensino da engenharia, sem ficar rodando como peão, e com a
efetividade de ações que tanto a nossa pátria necessita.
Essas são algumas de nossas atividades, estudos, cursos,
especializações, práticas em gestão privada e pública, gestão de pessoas, gestão
de equipes multidisciplinares, gestão de projetos, vivência e comprometimento
com os serviços prestados em nível de excelência.
Ainda, sempre constante atualização técnica, tendo em vista que a
velocidade de transformação e criação de novas tecnologias, novos materiais,
novos sistemas e metodologias construtivas, se faz necessária para que
estejamos competitivos no atual mercado, muito competitivo.
Às vezes, parece absurdo pensar que após tantas décadas de experiências,
estudos e projetos, bem como obras em si, tenhamos que nos exercitar em
participar de cursos de atualização profissional, atualização tecnológica e nas
inovações que poderemos colocar a disposição de nossos clientes, zelando sempre
pela qualidade dos nossos serviços prestados, novamente frisando, em nível de
excelência.
Saber trabalhar sob demandas, compor equipes específicas para cada
contrato e ou projeto, estudos, especificações, projetos executivos, bem como a
nova situação em projetar sobre uma nova visão do BIM, é atualmente nossos
desafios colocados para nossa sobrevivência nesse mercado competitivo da
indústria da construção civil brasileira.
Não existem milagres, e ou fórmulas mágicas. Não publicarei nenhum
artigo e ou livro, falando sobre soluções inovadoras, que poderão ser mágicas
profissionais, quando o conhecimento avançou no tempo, no espaço, nos
continentes, nos diferentes países. Assim, no mínimo que poderemos contribuir é
no estímulo para que nossos leitores se preocupem com o conhecimento, que
busquem informações técnicas e inovações interagindo com outros profissionais,
seja de que geração for.
Caso entenda este artigo como importante para sua leitura, ofereça a
mais pessoas à oportunidade de ter conhecimento e leitura, visando com isso,
modificarmos alguns paradigmas necessários a mudanças conceituais, acadêmicas,
tecnológicas, na construção civil brasileira, tornando-a de fato, uma indústria
4.0 - com produtividade e eficiência, através da industrialização dos processos
construtivos envolvidos.
Maiores informações, estaremos disponíveis em nossos sites e blogs, e
entrem em contato para dirimir dúvidas, prestar e colaborar com nossas
propostas iniciais, e demais assuntos.
Engº José Antonio Gonçalves.'.
ENGEFROM ENGENHARIA.
Ribeirão Preto, Estado de São Paulo - BRASIL.
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