O BRT (Bus Rapid
Transit), ou Transporte Rápido por Ônibus, é um sistema de
transporte coletivo de passageiros que proporciona mobilidade urbana rápida,
confortável, segura e eficiente por meio de infraestrutura segregada com
prioridade de ultrapassagem, operação rápida e frequente, excelência em
marketing e serviço ao usuário.
O sistema BRT não propõe apenas uma mudança na
frota ou na infraestrutura do transporte público coletivo. Mas sim um
conjunto de mudanças que juntas formam um novo conceito de mobilidade urbana.
A implementação de sistemas de trânsito de alto desempenho, eficientes e
ecologicamente sustentáveis consta mundialmente da agenda política de
planejadores urbanos e ambientais.
Nesse sistema deve ser realizada a substituição
permanente do trânsito individual por um atrativo transporte coletivo,
promovida a segurança e a proteção para os seus passageiros, a redução de CO²
bem como a diminuição de congestionamentos.
Para isso, não há nada mais adequado do que
soluções BRT, realizáveis a médio e longo prazo com investimento moderado. São
conceitos que se integram homogeneamente nas estruturas urbanas, em tempo hábil
como solução plena ou também por etapas.
Origem brasileira
O sistema BRT foi criado em 1974 pelo arquiteto e
na ocasião prefeito da cidade, Jaime Lerner, em Curitiba, no Paraná. As
mudanças transformaram a capital em uma cidade de sucesso urbano, renomada em
todo mundo.
Junto ao BRT vieram projetos sociais inovadores,
zonas de pedestres e espaços verdes, além disso, muitas outras cidades
brasileiras seguiram o exemplo com sistemas básicos, como São Paulo, Porto
Alegre e Belo Horizonte.
Curitiba: pioneira
Curitiba possui uma população de 1,7 milhão de
habitantes. A Região Metropolitana é formada por 26 municípios e possui 3,1
milhões de habitantes (IBGE,2010). O sistema de transporte coletivo de Curitiba
é integrado ao sistema viário e ao uso do solo. Ele é formado por linhas
expressas, alimentadoras, interbairros e diretas. Atualmente 2 milhões de
passageiros utilizam diariamente o Sistema Integrado de Transporte Coletivo,
que é composto por 1.980 ônibus atendendo 395 linhas.
FONTE:
O BRT tem um custo de implantação e operação
relativamente baixo se comparado a outros modais de transporte, graças à
tecnologia 100% nacional e ao espaço exclusivo para operação do sistema, o que
permite maior velocidade e regularidade. O seu custo operacional é menor que um
sistema de ônibus comum, pois o BRT usa veículos de alta capacidade articulados
ou biarticulados.
Com um investimento de R$ 220 milhões nas
cidades acima de 500 mil habitantes, é possível criar e operar 20 km de via
exclusiva para o transporte público e seis terminais de integração. A
velocidade operacional seria de 20km/h a 35km/h nos corredores preferenciais e
o número de passageiros beneficiados fica em torno de 300 mil com ganhos de 26
minutos por dia por pessoa.
Em resumo, para 40 cidades desse porte com
dois eixos de corredores BRT, é possível melhorar significativamente a vida de
12 milhões de passageiros com investimentos públicos de R$ 5,6 bilhões e
investimentos privado de R$ 3,2 bilhões.
Prazos e custos
O BRT também se destaca pelos prazos e custos
de implantação. Se comparado aos outros modais é possível verificar que em
todas as etapas, desde o projeto básico a implantação, esse sistema é muito
vantajoso.

Capacidade
Sistemas tipo BRT têm grande
flexibilidade de adequação de capacidade à demanda entre 3 mil e 45 mil
passageiros por hora-sentido.

BRT – Bus Rapid Transit –
Estudos elaborados nos EUA, através de várias agências de pesquisa, controle de
transportes, órgãos governamentais, metodologia aplicada pelo TCRP -
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